Abstract
The objective of the investigation was to characterize influences of image and transmission rights in production of news about the Rio/2016 Paralympic Games. This study was qualitative, descriptive, exploratory and inspired by some characteristics of news making studies. We interviewed 15 journalists and editors from different Brazilian media groups and newspapers that covered that sports mega event. The definitions and delimitations of journalistic making guided by commercial issues – such as time and space limits to interview athletes and occasional difficulty to access regional sports idols for news coverage directed to specific locations - indicate that, when broadcasting rights are not available, the breadth and complexity of the information collected by journalists for the production of news is restricted. / O objetivo da investigação foi caracterizar influências da detenção dos direitos de imagem e transmissão no processo de produção de notícias sobre os Jogos Paralímpicos Rio/2016. Esta pesquisa foi de cunho qualitativo, descritivo, exploratório e se inspirou em algumas características dos estudos de news making. Entrevistamos 15 jornalistas e editores de diferentes grupos de mídia e jornais do país que cobriram o megaevento esportivo. As definições e delimitações do fazer jornalístico pautadas pelas questões comerciais, como por exemplo os limites de tempo e espaço para entrevistar os atletas e a dificuldade de, por vezes, eles acessarem ídolos esportivos regionais para a cobertura noticiosa direcionada a localidades específicas, indicam que, quando não se possui os direitos de transmissão, se restringe a amplitude e a complexidade das informações a serem recolhidas pelos jornalistas para a produção das notícias. / El objetivo fue determinar las influencias de la posesión de los derechos de imagen y transmisión en el proceso de producción de noticias sobre los Juegos Paralímpicos de Rio / 2016. Esta investigación fue de cuño cualitativo, descriptivo, exploratorio y se inspiró en algunas características de los estudios de news making. Se ha entrevistado a 15 periodistas y editores de diferentes grupos de medios y periódicos del país que realizaron la cobertura del megaevento deportivo. Las definiciones y delimitaciones del hacer periodístico pautadas por las cuestiones comerciales, como por ejemplo los límites de tiempo y espacio para entrevistar a los atletas y, a veces, la dificultad de acceder a los ídolos deportivos regionales para la cobertura noticiosa dirigida a localidades específicas, indican que, cuando no se poseen los derechos de emisión, se restringe la amplitud y la complejidad de las informaciones recogidas por los periodistas para la producción de las noticias.